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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Trabalhando com Adversidade

 Certa vez na operação que estava coordenando, estávamos com notas muito baixas nas monitorias, erros bobos na ligação e bastantes desconhecimentos dos sistemas. Pedi para minha gerente na época para tirar a operação para reciclagem. Me foi negado horas a mais, nem horas extras e nem banco de horas. Como estávamos perto de um período critico de aumento de volume de chamadas, não conseguia fazer em horários de vale. 

E a cobrança estava muito forte em relação as notas de monitorias. Foi quando em uma reunião com meus supervisores e multiplicadores e alguns operadores, surgiu a ideia de um game de perguntas e respostas on-line, onde os teles respondiam ali na p.a mesmo no próprio e-book. 

Como nossa operação tinha em vários sites da empresa, a competição sempre foi muito acirrada entre eles, e até um certo ponto estimulado por nós os coordenadores.

Falei como minha área de TI desenvolveram uma pagina no e-book, com  quis de perguntas, formuladas pelo pessoal do treinamento, que  levantou os maiores erros com as monitorias.

Lançamos a campanha de 3 semanas para todos os sites responderem, dividido pelas equipe de cada supervisor, foi fazendo cada dia uma equipe até chegar na final, quem acertasse mais questões ganharia. 

Pegamos um sábado para fazer uma festa para as duas equipes finalistas e divulgação do resultado da campanha. 

Além de dar uma animada no pessoal, conseguis fazer os teles estudarem o e-book e melhorar em muito nossa nota de monitorias. 

Tenho orgulho de fazer parte desta equipe neste desafio, infelizmente não foi uma equipe do meu site a vencedora, mas foi meu site a maior e evolução nas notas de monitoria nos meses seguintes.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Será que sua equipe quer evoluir?

 

Lembro uma vez que quis dar um treinamento de Excel para equipe. Falei com a diretoria e tive apoio deles, em relação a sala de treinamento e material que poderia fazer na própria empresa.
Fiz a proposta para toda equipe, que daria um treinamento para quem quisesse após o horário, que forneceria  todo o material, e que era apenas meia hora de curso 3x por semana ali na empresa mesmo.

Preparei o material, a sala de treinamentos tinham alguns pc´s que não tinham Excel, mandei colocar, achei que apenas 10 pc´s seriam poucos e fui procurar mais na empresa que poderia usar.

Abri para todos os membros da equipe, de supervisores a operadores, e alguns funcionários de outros departamentos.
Só pedi para que me confirmassem que estaria disposto a fazer, para que eu pudesse imprimir as apostilas.

Fiz a divulgação por mais de uma semana todos os dias, via e-mail, quadro de avisos e pessoalmente na operação.

Para minha surpresa, ninguém ficou interessado, ninguém confirmou que gostaria de fazer o treinamento, como em uma semana não recebi nenhuma confirmação, pedi para minha Diretora vir até a operação e dar o recado junto comigo e explicar a importância de ter um bom conhecimento em Excel, etc.. Mesmo assim sem sucesso.

Falei com algumas pessoas sobre o não interesse no treinamento, me falaram que ninguém queria fazer o treinamento, pois era após horário e não seria pago essas horas.
Então será que eles realmente queriam sair de sua posição atual?

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Seu cliente sabe como o seu produto funciona?

 Parece ser uma pergunta boba, mas na verdade, não é. Pois no call center é grande a quantidade de  clientes com muitas duvidas de como seu produto funciona, ou pior, achando que ele faz uma coisa que na realidade ele não faz. 
 
Se fizer uma breve escuta nos atendimentos realizados no call center em pouco tempo vai identificar que seu cliente tem muitas duvidas sobre seu produto.

 Sou da área de telecomunicações, e não foram poucas vezes que o cliente comprou uma conexão de banda larga na internet, mas não tinha como utilizar, pois não tinha computador ( na época antes do smartphone), mas como via a propaganda na tv, comprou o produto.
 Agora continuo nesta área vejo muitos clientes confundindo velocidade de conexão com distancia que o wifi consegue chegar, acha que quando mais velocidade na sua conexão, seu wifi vai chegar mais longe. 


Quando ainda estava lá na época pré smartphone, fizemos um panfleto que era entregue no ato da instalação do serviço, como uma breve descrição do serviço de um lado e algumas dicas técnicas do outro, isso ajudou muito, tanto no suporte técnico quanto no SAC.


 Portanto utilize o call center como uma ferramenta estratégica para seu negócio, lá você consegue ouvir a coisa mais importante de sua empresa, O CLIENTE.

sábado, 19 de setembro de 2020

Como motivar o trabalho home office

 

1 Estabeleça metas.

Em um call center as metas são essenciais, em home office, devem ser estabelecidas e claras para todos os colaboradores. Preferencialmente estabeleças metas diárias, pois eles mesmos podem a gerenciá-las.

2 Invista em treinamentos.

Treinamentos sempre foi fundamental em call center, nesta época de distanciamento das pessoas, torna-se fundamental, pois apareceram novas tecnologias  e ferramentas de trabalho, e uma organização diferenciada do que eles estão acostumados, portanto treinamento nessa época torna-se essencial.


3 Monitorem os funcionários.

Se monitoramento sempre foi parte essencial do trabalho do call center, agora que todos operadores estão distanciados, ficou ainda mais importante. Reforce a monitoria.

4 Mantenha a comunicação constantes com os funcionários.

É importante que o gestor esteja sempre em contato com a equipe, reforce reuniões diárias, passando os resultados anteriores e definindo as metas diárias de trabalho.

5 Forneça incentivos aos mais engajados.

É importante incentivar e reconhecer os mais engajados, assim melhorando a motivação, não esquecendo de trabalhar sempre com todos.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Dar um passo atrás




“Para dar dois passos adiante às vezes é preciso dar um passo atrás”. Hoje em dia muitos especialistas dizem isso, com ofertas raras de vagas, precisamos rever nossa trajetória profissional e voltar alguns estágios para mudar o rumo de nossas carreiras.
Mas no meu caso não foi uma escolha e sim uma imposição, algum tempo atrás tive uma difícil escolha sobre carreira e família. E como escolhi a segunda opção tive que voltar a ser teleoperador, isso significa muitos passos atrás, mas essa vaolta, me deu uma visão melhorada da nova necessidade de nossos clientes, da forma que eles preferem interagir, e do tipo de atendimento que gostam. Sim nossos clientes estão mudando a preferência de contato conosco, ainda temos muitos que preferem por telefone, mas a maioria prefere outros tipos de contato como WhatsApp e Facebook, alguns já começando a utilizar o Instagram para este contato. Mas ainda o maior motivo ainda é a falta de conhecimento da utilização do produto.
Com isso acredito que passos atrás, hoje me fez conhecer mais do todo.
Abraços e boa Semana.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Fazer o que ama ou amar o que faz?

Ontem publiquei uma matéria sobre amar o que faz.
Concordo com a matéria, se você ama alguma atividade, e faz ela por hobby, não faça dela uma profissão!
Se fizer isso, você irá acabar com o prazer de sua atividade favorita.
Mas por que digo isso?
A partir do momento que aquele hobby despretensioso passa a ser obrigação, começa a perder a “graça” de exercê-lo.
E quando aquela obrigação é o que traz seu sustento, ai começa piorar ainda mais, pois passa de prazer  e obrigação para uma necessidade. Ai sim as coisas começam a ficar odiosas.
Faça sua profissão da melhor maneira possível, pois fazendo isto, quando conseguir êxitos em sua atividade, ela começa a te dar prazer e ficar realmente compensadora.
Para ser bem sucedido profissionalmente, não precisa fazer o que ama, mas sim fazer bem feito e melhor maneira.
Quando as coisas que amamos passa a ser uma necessidade, deixa de ser prazerosa e passa a ser penosa.
Sempre que dou o exemplo do despertador do celular, quando colocamos no celular aquela musica que amamos para nos acordar todas as manhãs, com o passar do tempo passamos a odiar a musica, pois passou ser uma necessidade. E quando escutamos a musica em outra situação, passa a ser angustiante.
Então ao invés de fazer o que ama, comece a amar o que faz te garanto que será menos estressante.

Abraços


Fábio Vertente.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Trabalho precisa de amor?

Em 2005, Steve Jobs fez um discurso emocionante para 23.000 alunos da Universidade Stanford, na Califórnia, numa cerimônia de formatura. De lá para cá, o vídeo do evento já foi assistido mais de 20 milhões de vezes no YouTube.

Em determinado momento de sua fala, Jobs crava: “Você tem de encontrar o que você ama. A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando, e não se acomode”.

O texto do genial fundador da Apple serviu como um grande reforço para a ideia de que associar trabalho à satisfação é um componente essencial do sucesso. Muita gente toma esse raciocínio como verdade absoluta, mas ele não explica algumas questões.

Por exemplo: o que fazer com os milhões de profissionais que são ótimos fazendo um trabalho que detestam? E como explicar aqueles que adoram o que fazem, mas têm um desempenho ruim? Talvez seja preciso investigar melhor o discurso da paixão pelo fazer.

Foi o que fez Cal Newport, professor de ciência da computação na Universidade de Georgetown, em Washington. Em 2010, ele ficou obcecado pela ideia de responder a uma pergunta simples: “Por que algumas pessoas acabam amando sua carreira e outras não?”. O professor foi investigar profissionais que faziam o que amavam nas mais variadas atividades — agricultores, músicos, roteiristas, investidores de risco, programadores.

Cal tinha a tese de que seguir uma vocação inicial não era exatamente o caminho mais eficaz para ter amor pelo trabalho. O resultado da investigação está no livro So Good They Can’t Ignore You (“Tão bom que eles não podem ignorá-lo”, numa tradução livre, inédito no Brasil, 26 dólares na Amazon).

“Essa premissa do faça o que você ama é muito sedutora, mas é falsa porque a maioria das pessoas não é programada para amar determinado tipo de trabalho”, diz Cal.

Ao estudar pessoas que acabaram apaixonadas pela carreira, o professor percebeu que na maior parte dos casos o amor pelo trabalho se desenvolve ao longo do tempo, conforme as pessoas moldam a vida profissional de maneira significativa. O processo de construção seria, portanto, mais importante para a satisfação do que a escolha inicial com base em uma suposta preferência.

A opinião de Cal é semelhante à de outros especialistas como Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. “Os motivos para uma pessoa ficar insatisfeita com o trabalho são diversos, mas a satisfação raramente tem a ver com alguma inclinação preexistente”, afirma Rafael.

Amar o ofício talvez seja mais simples para quem ocupa um cargo de destaque ou tem um negócio de sucesso — o que explicaria a crença de Steve Jobs. Mas, para grande parte dos trabalhadores mortais, a relação entre prazer e fazer é mais conflituosa. “Para a maioria das pessoas, a possibilidade de fazer o que ama é limitada pela obrigação de ter de ganhar dinheiro para sobreviver”, diz Rafael.

As biografias de Jobs mostram que o plano inicial dele e de seu sócio, Steve Wozniak, era vender 100 placas de circuito para uma loja local de informática em Mountain View, na Califórnia.

A expectativa era ter um lucro de 1.000 dólares. Jobs entrou descalço no local e ofereceu as placas. O empresário recusou, mas disse que tinha interesse em 50 computadores completos, uma novidade na época. E pagaria 500 dólares cada um. O acordo foi fechado, e assim surgiu a Apple Computer.

Nessa fase da vida, Jobs estava meio desnortea­do em relação à própria carreira. Tinha largado os estudos e passava boa parte do tempo meditando. Se ele tivesse seguido o conselho que deu aos formandos de Stanford, talvez não tivesse criado a Apple, mas algum templo zen.

O principal problema é que amar o trabalho tornou-se praticamente uma obrigação nos últimos anos, como se fosse o único caminho para o sucesso. “Há um romantismo ingênuo”, diz Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas e autor do livro Seja a Pessoa Certa no Lugar Certo (Gente, 25 reais). “Parece uma falha moral a pessoa trabalhar para sobreviver.”

Há quem defenda que a busca de uma atividade que proporcione prazer é positiva quando incentiva alguém a deixar um emprego ruim ou a experimentar mais na carreira. Mas em ouvidos errados pode ser um conselho perigoso. Uma má interpretação dessa ideia pode levar a uma escolha de carreira pouco planejada, como calcular mal a remuneração ou a carga de trabalho de um emprego tido como ideal.

“Pode ser frustrante quando a pessoa não encontra o trabalho perfeito”, diz Cal. Mais importante do que trabalhar com o que se ama é pensar em fazer algo que pode gerar crescimento e, eventualmente, satisfação. “Às vezes, não conseguimos começar fazendo o que amamos, mas temos de ter foco para encontrar o que nos faz crescer e, então, nos aproximarmos do que nos faz feliz profissionalmente”, diz Guilherme Gatti, diretor de marketing para a América Latina da FedEx, empresa de logística, de São Paulo.

Boa parte do discurso da paixão pela profissão traz embutida uma imagem estilizada de trabalho, em geral mais agradável do que a realidade cotidiana. O profissional supõe que em um trabalho prazeroso será mais fácil ser feliz ou ficar rico, o que nem sempre é verdade.

“Acho que é preciso questionar mais esse modelo de felicidade e buscar relações de trabalho melhores”, afirma Bárbara Castro, socióloga e professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, que questiona até que ponto esse trabalho ideal pode virar um meio de sustento concreto.

“A pessoa não precisa se resignar e ficar em um trabalho infeliz para sempre, mas precisa ser crítica quanto às possibilidades de mudança de profissão”, diz Bárbara.

A importância do esforço

Acreditar no sucesso pela paixão tem também o problema de diminuir a importância do mérito e do esforço para construir uma carreira. Fazer o que ama é ótimo, mas não se pode ter a ilusão, ou a falsa esperança, de que basta ter a coragem de mudar para uma atividade amada que o sucesso virá a reboque.

“Gostar do que faz é essencial, mas é preciso estar muito bem preparado para que as expectativas encontrem as oportunidades”, diz Roger Ingold, presidente da consultoria Accenture, de São Paulo. Para Rafael Alcadipani, da FGV-SP, fazer o que ama é um pouco de acaso e bastante de noção sobre as próprias limitações. “Tem gente que ama tocar piano, mas nunca poderia fazer isso profissionalmente.”, diz Rafael.

Na opinião de Cal, o melhor caminho para vir a amar o trabalho é se aperfeiçoar. Primeiro, diz o professor, escolha algo interessante e que ofereça opções de crescimento conforme você for amadurecendo — uma opção mais viável do que ir em busca de um amor verdadeiro. Em segundo lugar, é importante tornar-se um profissional valioso para a empresa e na área em que atua.

“Por fim, use suas habilidades como alavanca para moldar sua carreira em direções que proporcionem satisfação no longo prazo”, afirma Cal. Esse processo leva tempo, mas, segundo o especialista, vai guiá-lo para um trabalho que você ame de forma consistente.

O trabalho ocupa, sim, uma parcela importante da vida de cada um e é fundamental buscar atividades que dão prazer. Mas tem de ser crítico nas decisões de carreira. O profissional deve afastar a ideia ingênua de que uma mudança traz felicidade.

E também deve evitar se sentir culpado ou infeliz por exercer um trabalho pouco prazeroso. Na verdade, a melhor estratégia é enxergar o trabalho como parte de um plano de vida, que tenha múltiplas fontes de satisfação além da profissional.

“Quando temos um propósito de vida bem definido, faremos coisas que verdadeiramente amamos e outras que nem tanto, mas que deverão ser realizadas com a mesma energia e dedicação para que o objetivo maior seja alcançado”, diz Carlos Morassutti, vice-presidente de recursos humanos da Volvo, de Curitiba, no Paraná. Pense nisso da próxima vez que estiver infeliz com a carreira.



Por: Anna Carolina Rodrigues

Revista Exame

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

10 tipos de “pessoas tóxicas” que você deve evitar na sua vida

Algumas características podem ser prejudiciais para o seu dia a dia profissional

Você convive com elas o tempo todo: no seu trabalho, em eventos, na sua família. Pessoas tóxicas são aquelas que exalam algum tipo de sentimento ou característica ruim que pode afetar seu dia a dia.
Como qualquer tipo de toxina, você precisa limitar sua exposição a essas pessoas ou até mesmo cortar laços para se proteger. Segundo o site da revista “Inc.”, esses sujeitos infelizmente não vêm com avisos ou alertas. Por isso, aqui vão alguns sinais para identificar esses tipos:
1. Pessoas arrogantes
Há uma grande diferença entre confiança e arrogância. Confiança inspira; arrogância intimida. Pessoas arrogantes sempre sabem mais e se sentem superiores aos outros. Elas nunca vão celebrar sua confiança, porque isso interfere na arrogância delas.
2. Pessoas vítimas
Uma das piores pessoas que você pode encontrar na sua vida são as que sempre se fazem de vítimas. Elas olham para seus próprios erros e sempre encontram alguém para culpar. Elas nunca se responsabilizam pelas vidas delas.
3. Pessoas controladoras
Elas sabem tudo e a melhor forma de fazer qualquer coisa, mas no fundo são pessoas extremamente inseguras. O problema é que enquanto você estiver rodeada por elas, você nunca terá chance de dar sua opinião ou ser escutado.
4. Pessoas invejosas
Elas nunca estão felizes com o que têm e são incapazes de ficarem felizes pelas boas coisas que acontecem com você. Elas acreditam que se alguma coisa benéfica tem que acontecer, deve ser com elas.
5. Pessoas mentirosas
Mentirosos crônicos são perigosos porque você nunca saberá no que acreditar. Você não poderá contar com as promessas deles ou suas palavras. Eles mentirão para você sobre outras pessoas e sobre outras pessoas para você.
6. Pessoas negativas
Você provavelmente deve conhecer alguém que vive irritado, ressentido, desconfiado de tudo. Negatividade destrói relacionamentos e passar tempo com pessoas assim dá a sensação de que estão sugando sua vida.
7. Pessoas gananciosas
Muito de nossa cultura nos guia para querer mais, alcançar mais, faturar mais. Até certo ponto isso é bom, mas se torna tóxico quando alguém quer tudo – o que é seu ou dos outros –, e o processo de conquistar essas coisas se torna mais importante do que até mesmo viver.
8. Pessoas que julgam
Há uma grande diferença entre julgar com base em dados objetivos e julgar apenas para criticar. Pessoas que julgam demais são rápidas para tirar conclusões que nem sempre se provam corretas. Elas são péssimas ouvintes e comunicadoras.
9.  Pessoas fofoqueiras
Elas conversam sobre os outros sem distinguir o que é especulação e realidade. Isso é uma forma de elevá-las acima de suas inseguranças. Poucas coisas são mais destrutivas do que fofocas.
10. Pessoas sem caráter

Se uma pessoa não tem integridade ou honestidade –  trair, manipular, fofocar fazem parte de suas atitudes diárias –, haverá poucas coisas que ela não faça para conseguir o que quer.


Afonso Bazolli

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

TRT de Minas proíbe que bancos terceirizem área de call center

A Justiça do Trabalho de Minas Gerais proibiu as instituições financeiras de terceirizarem as áreas de telemarketing. A súmula nº 49 do Tribunal Regional do Trabalho de Minas (TRT-MG) deve ser aplicada a todos os processos que tramitam no Estado. Outros TRTs devem decidir em breve sobre o tema, o que pode gerar a vedação em outros Estados. 
O TRT-MG considerou ilícita a prática pelos bancos. Como o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já proíbe a terceirização da atividade principal de uma companhia (a chamada atividade-fim) pela Súmula nº 331, os desembargadores entenderam que as instituições não poderiam terceirizar a área.
Apesar de o TST não ter súmula para os bancos, a maior parte das decisões veda a terceirização quando o serviço prestado inclui venda de produtos bancários
Em função dessa prática, as instituições financeiras têm sofrido autuações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 2014, as autuações somaram R$ 318 milhões e 932 autos de infração contra os Bancos Itaú, Bradesco, Santander e Citibank, além das operadoras Oi, Vivo e Net por terceirização de telemarketing, assédio moral e adoecimento em massa. Em todos os casos, os serviços eram prestados pela Contax.
Para advogados, a medida ocorre em um momento inoportuno. Aguarda-se que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o tema, em pelo menos três processos, e dê a palavra final sobre a questão. Além disso, a orientação do TRT poderá gerar demissões no setor de telemarketing em Minas, em um momento de crise econômica.
Para o advogado Domingos Fortunato, do Mattos Filho Advogados, se a medida for aplicada por outros tribunais, as instituições poderão transferir a prestação do serviço de telemarketing até mesmo para outros países, como Índia ou Malasia. “Hoje com as tecnologias existentes isso é perfeitamente possível. A empresa poderá contratar funcionários que falam português”, diz. Segundo ele, só em Uberlândia (MG) há cerca de dez mil empregados de call center.
A súmula do TRT-MG ainda estabelece que nas ações propostas pelos trabalhadores de telemarketing, os contratos serão anulados com a empresa de call center e o vínculo de emprego será com o tomador, ou seja, com o banco privado. Se o banco for público a instituição financeira terá a responsabilidade subsidiária, ou seja, pagará pelos débitos se a prestadora não quitá-los.
O temor de advogados é que outros tribunais também adotem o posicionamento. O TRT-MG decidiu sobre o assunto a pedido do próprio TST. Com o mecanismo de recurso repetitivo, que começou a ser aplicado pelo tribunal superior no ano passado, os ministros têm pedido aos TRT’s que uniformizem os entendimentos de temas importantes.
A ideia é que o TST passe a editar súmulas sobre questões que tenham divergências entre TRTs. Para isso, eles devem ter súmulas.
Segundo a desembargadora relatora da súmula no TRT-MG, Rosemary Oliveira Pires, o tema foi uniformizado por iniciativa do TST. De acordo com ela, a comissão de jurisprudência do TRT pesquisou que o entendimento tem sido adotado pela maioria dos ministros na Seção de Dissídios Individuais I (SDI-1) do TST. ” A partir de agora todos desembargadores e juízes de primeira instância de Minas estão obrigados a seguir a súmula”.
O advogado Marcello Badaró, do Décio Freire Advogados, que defende a Cenibra em processo que trata de terceirização no STF, acredita que outros tribunais devem editar súmulas semelhantes, em consequência do novo mecanismo do TST. “Se nosso processo for julgado favorável no Supremo, todas as súmulas terão que ser canceladas”.
Para a advogada Juliana Bracks Duarte, do Bracks Advogados Associados, a súmula do TRT é mais ampla do que tem sido decidido pelo TST. A norma proíbe toda a atividade de call center pelas instituições financeiras. No TST, segundo ela, há a preocupação em distinguir se call center é apenas atendimento ao cliente ou se vende produtos bancários, o que no caso seria ilícito.
Procurados pelo Valor, o Bradesco, Citibank, Santander, Itaú, Contax, Confederação Nacional das Instituições Financeiras e Federação Brasileira de Bancos não se manifestaram. 

Por: Adriana Aguiar

sexta-feira, 29 de maio de 2015

5 grandes mentiras sobre ambientes de trabalho felizes

O que é um ambiente de trabalho feliz? Um escritório cheio de mimos, como mesas de pingue-pongue e comida à vontade? Ou um espaço totalmente livre de conflitos, capitaneado por um chefe “bonzinho”?

A origem da ideia remonta ao início dos anos 1990, quando os Estados Unidos operaram uma grande “reengenharia” da gestão moderna para fazer frente a novos concorrentes comerciais, como o Japão.
Em busca de eficiência máxima, as empresas começaram a enxugar seus quadros e a rotatividade aumentou como nunca.
No momento em que os empregadores deixaram de oferecer estabilidade em troca de lealdade, a ideia de “fazer carreira” numa mesma empresa, por toda a vida, começou a perder terreno.
Foi aí que  começou a ganhar corpo uma expectativa inédita até então: encontrar um trabalho que trouxesse uma recompensa emocional. "Já que ter um emprego estável deixou de ser uma alternativa para a maioria das pessoas, começou-se a buscar significado, prazer e diversão"
Mentiras

Recente e pouco explorado, o assunto ainda é permeado por muitos mitos. Um dos mais notáveis é o de que escritórios felizes são marcados pela ausência de conflitos.

"Atritos são e sempre serão inevitáveis". 
"O que traz felicidade não é a falta deles, mas sim o quanto você é capaz de expressá-los e resolvê-los com as outras pessoas".
A seguir, uma lista outras características falsamente atribuídas a ambientes felizes, segundo os especialistas ouvidos:

1. O escritório é cheio de “mimos”
É comum pensar em pequenos agrados, como lanches à vontade ou mesas de sinuca, como símbolos de um escritório feliz. A realidade é bem mais complicada. 

De que adianta uma mesa de pingue-pongue se o trabalho é massacrante e ninguém confia em ninguém? "Nada disso se traduz em satisfação real, principalmente se o mais importante não existe".
2. A hierarquia é mais fraca
A existência de cargos bem definidos, por si só, não é negativa. O único caso em que a hierarquia joga contra a felicidade é se ela é usada como instrumento de poder e imposição de vontades arbitrárias.

Se ela serve apenas como estrutura para facilitar a divisão de papéis e responsabilidades, não há nenhum impacto negativo sobre a qualidade do ambiente, explica o autor.
3. Há menos cobranças
Se não há agressividade ou desrespeito, a exigência por um bom desempenho está longe de provocar infelicidade. Pelo contrário. “Sentir que você é constantemente desafiado traz bem-estar e sensação de movimento".

Basta pensar no exemplo do Google.  A empresa é conhecida por seu alto nível de cobrança, mas nem por isso deixa de figurar na maioria dos rankings de empregadoras mais desejadas pelos profissionais. "Felicidade tem menos a ver com volume de trabalho e mais com motivação".
4. Ninguém está ali por dinheiro
O trabalho pode ser divertido e prazeroso - mas a contrapartida material continua sendo imprescindível. Por isso, ambientes de trabalho felizes podem, e devem, ter pessoas interessadas em aumentos e promoções.

“O que as pesquisas mostram é que você precisa ganhar o suficiente para atender às suas necessidades”. “Enquanto não se não chega nesse patamar, o dinheiro interfere sim na satisfação de todos”.
5. O chefe é “bonzinho”
Ao contrário do que se pode imaginar, líderes paternalistas causam tanta insatisfação quanto os autoritários. O problema é que lideranças condescendentes, que só fazem elogios à equipe, criam uma sensação artificial de sucesso e bem-estar.

"Quando os resultados ruins forem percebidos pela alta cúpula da empresa, esse líder bonzinho precisará tomar decisões dolorosas, como demissões", explica. "O preço vai ser pago mais cedo ou mais tarde".