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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Aceite os defeitos dos outros e os outros aceitarão os seus

Em certo inverno, um grande bando de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger do frio e sobreviver, começaram a se unir, juntando-se mais e mais. Assim, cada animal podia absorver um pouco do calor do corpo do outro, e todos juntos, bem unidos, agasalharam-se mutuamente, aqueceram-se e puderam enfrentar por mais tempo o inverno tenebroso. Aos poucos, porém, os espinhos de cada porco-espinho começaram a ferir os companheiros mais próximos,  justamente aqueles que forneciam o calor vital – aquela altura, uma questão de vida ou morte. Então, precisaram se afastar, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportar mais tempo a dor que lhes causavam os espinhos dos companheiros. Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo os porcos-espinhos começaram a morrer de frio.
Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeitinho, cheios de precaução e de tal forma que, embora unidos, cada qual conservasse uma distância mínima segura de outro, mas suficiente para extrair calor e sobreviver sem magoar nem causar danos recíprocos. E assim, suportando-se, resistiram ao frio e sobreviveram.

Na empresa, o trabalho em equipe é fundamental. Por isso, é preciso saber lidar com as diferenças individuais. Todos temos nossos espinhos, porém mais vale a energia da equipe que esforços individuais de sobrevivência. O melhor grupo não é o que reúne membros perfeitos, mas aquele em que cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos seus próprios defeitos. 


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